Pena de Morte
A maioria das execuções ocorreu na China, Irã, Iraque, Arábia Saudita, EUA e Somália – nesta ordem.
O índice de execuções subiu drasticamente no Irã e Iraque.
O Iraque condenou pelo menos 169 pessoas à morte, um aumento de 30% em relação a 2012 (129).
No Irã, o número de execuções oficialmente reconhecidas aumentou para pelo menos 369 em 2013 – em comparação com pelo menos de 314 em 2012. Fontes de confiança, porém, relataram pelo menos outras 335 execuções, elevando o total de 2013 para pelo menos 704.
Durante 2013, somente 22 países, aproximadamente um em cada 10 dentre todos os países do mundo, realizaram execuções. Quase um quarto a menos do que há uma década (28 países executaram em 2003). Em todo o mundo, 140 países, mais de dois terços, são abolicionistas na lei ou na prática.
Penas alternativas ou perdões de sentenças de morte foram registrados em 32 países em 2013 - um acréscimo em relação aos 27 de 2012.
Pelo menos 23.392 pessoas encontravam-se no corredor da morte ao fim de 2013.
Em 2013, quatro países que não aplicavam a pena de morte há um bom tempo realizaram execuções: Indonésia (primeira execução em quatro anos), Kuwait (primeira execução em seis anos), Nigéria (primeira execução em sete anos) e Vietnã (primeiras execuções em 18 meses).
Três países que executaram em 2012 não realizaram nenhuma execução em 2013 –Gâmbia, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.
Pelo menos três pessoas foram executadas na Arábia Saudita por crimes possivelmente cometidos quando tinham menos de 18 anos de idade, em violação da lei internacional. Houve relatos de possíveis execuções de jovens infratores no Yêmen e Irã.
Pessoas continuaram a ser sentenciadas à morte e executadas por ofensas que não podem ser classificadas como "crimes