pele
É fato que as pessoas negras demoram mais a envelhecer, não aparentam a idade real, têm uma pele mais firme e possuem bem menos propensão a rugas ou ao surgimento da celulite. Mas há de se considerar também a maior incidência de quelóides após cirurgias ou traumas, além da maior facilidade para o surgimento de manchas devido à alta concentração de melanina.
Outra característica da pele negra é o número maior de glândulas sebáceas, favorecendo o surgimento de espinhas e cravos. Então, deve-se redobrar a atenção com a limpeza e os cuidados diários. Queimaduras ou procedimentos estéticos também podem estimular o aparecimento de manchas. Portanto, é necessário um cuidado maior também durante os procedimentos por causa do risco de pigmentação.
O uso dos lasers no tratamento das peles negras pode trazer excelentes resultados. Os lasers quando utilizados com uma menor potência costumam ser uma ótima opção por serem menos agressivos à pele. Eles podem ser utilizados, por exemplo, para tratar queixas como foliculite (pêlos encravados), manchas pós acne, estrias e cicatrizes, muito comuns na pele negra.
Todos os lasers podem ser usados nesse tipo de pele, mas sempre com muito cuidado e em potências menores devido à maior facilidade de pigmentação. No caso da depilação à laser, o paciente deve ser sempre orientado a não se expor ao sol nos dias seguintes. E os resultados dependem muito também do tratamento tópico domiciliar à base de clareadores.
Já para tratar estrias, outra queixa frequente em pacientes negros, uma boa opção são os lasers fracionados não ablativos, também em potências mais baixas. O tratamento para estrias compreende de 6 a 8 sessões, com intervalos de um mês entre