Peixinho Plasticidade, habilidade e raça. Muita raça! Estes são alguns dos substantivos que relacionamos quando vemos a perfeita execução dessa jogada. O peixinho é um movimento que transita entre os esportes, do futebol ao vôlei, mas que faz referência ao salto de impulsão na natação. O passado obscuro do peixinho aponta para sua origem no voleibol. A jogada, que consiste num mergulho para impedir a bola de tocar chão da sua quadra, faz parte de um extenso leque de recursos de defesas possíveis no esporte. Por se tratar de um recurso, o peixinho em si representa, na maioria das vezes, uma má colocação na defesa. São feitos na recuperação de largadinhas (que quando bem executadas fazem do movimento o único artifício de defesa). Foi consagrado para o grande público como a comemoração da seleção masculina de voleibol, conduzida por Bernardo Rezende. A geração de Giba, Gustavo, Ricardinho, Dante, Serginho e André Nascimento instaurou o peixinho como a brincadeira tradicional após a conquista de suas medalhas de ouro. Já no futebol, o peixinho pode ser utilizado para a defesa, mas são mais vistos no ataque. O lance é executado da mesma maneira que no vôlei, mas logicamente ao invés de se tocar a bola com as mãos, o atleta cabeceia a pelota. O gol de peixinho entra na lista do mais belos, mas também pode figurar entre os mais controversos… O atacante Adriano, hoje no Flamengo, fez um gol de peixinho na semifinal do Paulistão de 2008. Na partida válida entre Palmeiras e São Paulo, o atacante tricolor marcou um tento de peixinho, entretanto, o gol não foi marcado com a cabeça, e sim com sua mão direita! Seja no vôlei ou no futebol, o peixinho encanta todo o público.
Introdução Permite chegar nas bolas longas da sua posição no campo e precisa de um impulso para conseguir chegar na bola.