Salmo 133
Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desde para a barba, a barba de Arão, e desce para as golas de suas vestes. É como orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o Senhor a sua benção e a vida para sempre.
O rei Davi, nessa época, tendo pecado gravemente contra Deus, no episódio do general Urias, recebeu como castigo, a espada não mais se apartar de sua casa, quer dizer que a tribulação estaria perseguindo os seus atos, implacavelmente, todos os dias de sua vida. Isto significava que Israel sempre teria que lutar contra seus inimigos, o que traria muita divisão, intrigas, queixumes e desunião. Davi, que deveria dar exemplo, foi o grande culpado dessa situação. Deus o perdoou, mas ficaram as marcas do seu pecado, para nos servir de lição, em nossa vida maçônica, todos os dias, se atentarmos para a importância do Salmo 133, com toda a sua simbologia.
Assim, no Salmo 133, principalmente, Davi anela ver o seu povo unido, feliz, sem temer o inimigo que ele chamara contra si, pelo seu pecado, conseqüência de atos insanos e maléficos, contra o seu irmão e seu povo. Ele compara a união entre os irmãos, a fatos importantes da vida de Israel, como a unção do sacerdote Arão e o orvalho do Hermom que, quando derramavam bênçãos sobre os Montes de Sião, não acontecia parcialmente, beneficiando alguns, em detrimento de outros, mas a todos os povos daquela região, porque ali o Senhor ordenou a vida, para sempre.
Convém esclarecer, por oportuno, que Arão foi o primeiro sumo sacerdote ungido em todo o Israel. Dessa forma, para um Estado teocrático, como Israel o era, ter um sacerdote ungido, por ordem do próprio Deus, era um sinal de bênçãos e de vitórias infinitas. Nas golas das vestes do sacerdote, para simbolizar a magnitude da extensão territorial e povo que era alvo das bênçãos divinais, eram bordados os nomes