Salmo 133
A abertura do Livro da Lei marca o início real dos trabalhos numa loja maçônica, o ato, embora simples, porém solene, é de grande importância, pois simboliza a presença efetiva da palavra do Grande Arquiteto do Universo. Neste momento é feito a leitura do salmo 133, que segundo historiadores, foi lido pela primeira vez, perto da metade do século XVIII, por algumas Lojas do rito York, na Inglaterra.
Ele é atribuído ao Rei David, e há historiadores que afirmam ser obra do período pós exílio; época que em forte clima emocional, é retomado o culto a JAVEH em plena Jerusalém. O importante é que o tempo não apagou nem alterou tão profunda mensagem, que tendo sido transmitida com o tradicional zelo judaico através de gerações até chegar aos dias hoje, de forma familiar, a todo maçom.
O Salmo encanta por sua singeleza, por sua mensagem direta, profunda, e pelas objetivas analogias que encerra e traz á consciência de cada um o paralelismo com duas figuras bem familiares ao povo hebreu: A barba de Arão, Irmão mais velho de Moises e escolhido pelo Senhor como o primeiro sacerdote do povo hebreu e também ao Monte Hermon, reputado como local sagrado pelos habitantes originais de Canaã. Aos seus pés tem origem o rio Jordão, responsável por tornar fértil toda a região conhecida como vale do Jordão, que se estende da cidade de Dã até a região de Edom, ao sul do Mar Morto.
Todos nós o conhecemos, entretanto, poucos de nós sabemos que ele é denominado de salmo do peregrino; é a peregrinação que o Maçom faz para “refrigerar” a sua alma; para alimentar o seu corpo espiritual; para fortalecer a sua vida.
Não é suficiente, no entanto, apenas "ouvir-lhe" a leitura; é preciso, que as suas palavras sejam aceitas e compreendidas. Procuremos então analisá-las e desvendar o seu verdadeiro sentido.
(1° versículo ) Oh! Vêde quanto é bom, quanto é suave morarmos todos juntos como irmãos!
Para os povos antigos da região que é cenário das passagens bíblicas, a palavra "irmão"