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É visível que os conceitos de natureza se modificam no transcorrer do tempo, e que estes estão agora condenados aos avanços da ciência moderna. E é devido aos inúmeros progressos e transformações provocados pelo conhecimento científico e tecnológico que se instalou uma crise paradigmática.
O texto explicita separadamente as noções de natureza nas diferentes épocas que marcaram o tempo, são elas: Idade Antiga (do século VI a.C. até o século V d.C.); Idade Média (do século V d.C. até o século XIV ou XV); Idade Moderna (do século XIV/XVI até a metade do século XIX) e, Idade Contemporânea (da metade do século XIX até hoje).
Na Idade Antiga, observa-se o predomínio da ordem cosmológica, apresentando características relacionadas a vida orgânica, que incluía os processos como enfraquecer, murchar e deteriorar-se, caracterizada também por um processo circular, definido pela ocorrência da repetição de processos semelhantes, e ainda outra característica baseada na teoria grega, a essência de cada ser singular, e trazida por Aristóteles através da questão da alma, que dita que o conhecimento da natureza pertence a natureza humana e graças à razão o homem tem acesso direto aos princípios da natureza. Em relação à natureza da saúde, defendia-se a saúde como equilíbrio entre as partes primárias do corpo, e ainda em relação as doenças, acreditava-se que as mesmas poderiam ser causadas por elementos naturais ou sobrenaturais, tendo como fundamento princípios religiosos, portando predominava-se a razão da natureza e a submissão do homem em relação à ela.
Já na Idade Média, a explicação da natureza se dava através de tradições bíblicas, defendendo-se a teoria da criação, portanto a natureza passa a ser vista como algo a ser dominado, e começa aí, a se determinar uma visão