Pedido de vida

LUÍS DE STTAU MONTEIRO – FELIZMENTE HÁ LUAR!

1. Contextualização histórica e social da peça.
- O rei, D. João VI, estava no Brasil.
- Em Lisboa, os governantes do reino alertavam o rei para a necessidade de tomar medidas que obviassem a pobreza, a miséria e a ruína agrícola, comercial e industrial em que o país se encontrava, solicitando, ao mesmo tempo, o seu regresso.
- O governo de Lisboa é incapaz de fazer reformas do ponto de vista económico, social e cultural.
- Além disso, havia dificuldades de relacionamento entre o general Beresford (chefe militar inglês) e a tutela.
- Beresford torna-se uma figura incómoda quer para o principal Sousa quer para outro governador, D. Miguel Forjaz, não só porque pretende obter um papel político-militar mais preponderante na sociedade portuguesa, como também porque promovia os militares ingleses nos comandos, preterindo os portugueses.
- Os governadores de Lisboa, se por um lado apadrinharam as críticas às ideias de mudança, por outro lado, exerceram acções de repressão sobre as tentativas de transformação política com perseguições, prisões e exílios de alguns promotores de mudança em 1809-1810, proibição de jornais portugueses publicados em Inglaterra. Em 1817, pedem ao rei D. João VI legislação que proibisse as associações secretas que proliferavam em Portugal desde 1814, o que vem a acontecer em 1818.
- Em 1817, é criada uma sociedade secreta e paramaçónica revolucionária com o objectivo de afastar ingleses e outros estrangeiros do controlo militar do país – a ela pertencia Gomes Freire de Andrade, acusado de ser o principal mentor da conspiração.
- Os seus membros são presos e julgados e a sentença determina a morte de 12 deles, inclusive o General Gomes F. de Andrade, e a deportação, expulsão e absolvição de outros.
- Gomes Freire e mais 11 presos foram mortos a 18