pedgogia
- Identificar as características da crônica como gênero híbrido entre o jornalismo e a literatura
- Observar as reflexões e digressões líricas, humorísticas, sociais e políticas contidas nas crônicas
- Ler crônicas de autores consagrados
- Produzir crônicas a partir dos estudos realizados
Conteúdos
- Gêneros literários e jornalísticos: crônica
Tempo estimado
Seis aulas
Anos
8° e 9° anos
Materiais necessários
- Caderno e papel;
- Cópias das seguintes crônicas:
Do livro Seleta de Prosa, de Manuel Bandeira (Ed. Nova Fronteira, 592 págs.,21/3882-8200): "Candomblé"
Do livro 200 Crônicas Escolhidas, de Rubem Braga (Ed. Record, 490 págs., 37,90 reais, 21/2585-2000): "Moscas, e Teto Azul" e "Buchada de Carneiro"
Do livro Crônicas para Ler na Escola, de Carlos Heitor Cony (Ed. Objetiva, 160 págs., 35,90 reais, 21/2199-7824): "Agulhas de Hiroshima"
Desenvolvimento
1ª etapa
Procure descobrir o que os alunos já sabem sobre o gênero e como se relacionam com ele. Pergunte se costumam ler textos desse tipo, se reconhecem algumas de suas características e se conhecem alguns autores.
Explique que a origem da palavra crônica está ligada à noção de tempo. Chame a atenção para palavras que possuem a mesma raiz, como cronograma, cronômetro e cronologia. No gênero, essa relação com o tempo se mostra tanto na brevidade dos textos quanto no fato de ele se basear em acontecimentos cotidianos.
Conclua a apresentação do gênero, destacando sua aproximação tanto de textos jornalísticos quanto da literatura. De um, ele herda a brevidade, a aproximação com o leitor e o embasamento em fatos cotidianos. Do outro, o lirismo, o humor, a subjetividade e a elaboração da linguagem.
2ª etapa
Leia com os alunos a crônica "Moscas, e Teto Azul", retirada do livro 200 Crônicas Escolhidas. Discuta o texto, estimulando os alunos a notarem algumas das principais características do gênero e que estão presentes, como a ironia, o lirismo e a subjetividade.
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