pedagogo
Paulo Freire nasceu em Recife, em 1921 e faleceu em 1997. Teve sua formação acadêmica em Direito, mas a partir da década de 40, após casar-se com Elza Maia Costa, passou a ter mais contato com o mundo da educação.
Suas primeiras atividades educacionais foram desenvolvidas no SESI – Serviço Social da Indústria e no MCP – Movimento de Cultura Popular, no qual criou o Programa de Alfabetização e a criação de círculos de cultura.
Em 1963, João Goulart, o então presidente da república, o convidou para desenvolver um programa nacional de alfabetização de adultos e para trabalhar com educação básica. No entanto, em 1964, Paulo Freire foi obrigado a paralisar suas atividades por causa do Golpe Militar e, com isso, teve a oportunidade de escrever e publicar em 1969: A educação como prática da liberdade.
De 1964 a 1980, Paulo Freire ficou exilado no Chile e lá desenvolveu atividades no Instituto de Capacitatión e Investigation em Reforma Agrária, tendo assim a oportunidade de continuar a desenvolver suas teorias e atividades. Em 1969, foi nomeado especialista da UNESCO, e passa a dar aulas na Universidade de Harvad, nos EUA. E em 1970, mudou-se para Genebra, exercendo atividades de consultor do Conselho Mundial de Igrejas, dando assessoria a diversos países africanos, desenvolvendo programas de alfabetização e de apoio a reconstrução desses países.
Em 1980, retorna ao Brasil e passa a trabalhar na PUC-SP e em Campinas, mas interrompe suas atividades até 1986, por causa de uma depressão após a morte de sua esposa Elza. Nesse ano, casa-se novamente com sua amiga de infância, Nita Araújo.
Paulo Freire foi um dos fundadores do PT em 1989. Assumiu o cargo de Secretário Municipal de Educação em São Paulo até 1991. Enquanto ocupava esse cargo, tinha como marca principal suas tentativas de democratizar as escolas para a alfabetização de jovens e adultos. Em 1992, Paulo Freire volta a realizar suas