pedagogia
Na escola onde trabalho, até o ano de 2009, éramos apenas duas pedagogas, com 20h cada uma, ou seja, uma demanda de 40 horas para pedagogos. Dessa forma, nossas ações precisavam ser previstas e o tempo organizado para que o trabalho fosse produtivo.
O Plano de Trabalho do Pedagogo deveria ser uma prática comum na escola pois, assim como o professor, o pedagogo deve fazer o planejamento do seu trabalho e de suas ações, partes integrantes da organização do trabalho pedagógico escolar. Assim, quando não planeja o seu trabalho, o pedagogo acaba se tornando apenas um tarefeiro.
Na escola, o pedagogo orienta e cobra o Plano de Trabalho Docente e, para diminuir a “distância entre o que se faz e o que se fala”, é imprescindível que tenha o planejamento de suas ações de forma que o seu trabalho seja valorizado.
Embora saibamos que o Plano de Trabalho do Pedagogo é bastante flexível, oferece uma previsão de suas ações, afastando o espontaneísmo.
Eu e minha colega sempre planejamos o nosso trabalho, assim como o professor. Planejamos e sistematizamos nossas ações de forma coletiva, mas o registro é individual. Cada pedagoga tem o seu PTP, pois trabalhamos em períodos diferentes e, devido à flexibilização das ações, do tempo e das particularidades de cada período da escola, ocorrem as especificidades dos trabalhos. Porém, as grandes ações são mantidas e já estamos habituadas a essa prática, pois não há como desenvolver um trabalho sério sem planejamento e organização.
Quanto aos professores, na semana pedagógica de fevereiro de 2010, ao fazer a orientação sobre o PTDocente, foi dito que o pedagogo também possui o seu planejamento e que cada função, dentro da escola, tem suas especificidades e sua importância. Assim como o professor, o pedagogo deve planejar, (re)planejar, discutir, analisar e repensar a sua prática, motivo pelo qual o PTP é sistematizado de forma integral, mas divido por semestres, de modo que a cada Semana Pedagógica (fevereiro e