pedagogia
Antigo Império: a literatura sapiencial como institutio oratoria
Segundo Manacorda (2006: 11), existe toda uma literatura sapiencial feita de ensinamentos morais e comportamentais. Esta literatura pressupõe a existência de uma verdadeira escola de vida reservada as classes dominantes.
Os ensinamentos mais antigos (séc. XXVII a.C.) contêm preceitos morais e comportamentais rigorosamente harmonizados com as estruturas e as conveniências sociais ou, mais diretamente, como modo de viver próprio das castas dominantes. Estes são sempre em formas de conselhos, dirigida de pai para filho e do mestre escriba para o discípulo, e insistem na interrupta continuidade da transmissão educativa de geração em geração. A imutabilidade e autoridade dos adultos são as características fundamentais desta educação.
Idade Feudal
De acordo com Manacorda (2006: 16), esta educação se realizava com o mestre sentado na esteira e os alunos ao redor dele. Dos ensinamentos aprendidos, os alunos costumavam recitar juntos os textos, um uso destinado a perpetuar-se por milênios. O médio império: o escriba e os outros ofícios
A instrução era um fato interno a família, como para qualquer atividade profissional, ou um escriba que está formando seu aprendiz, sempre o considerando como seu filho.
Denota-se aqui a demonstração de uma relação educativa privada, de pai para filho ou de escriba para discípulo, renova relação de ensinamento mais antigos. Aqui o acesso à profissão de escriba apresenta-se para o jovem como uma perspectiva de ascensão social. Aqui temos as letras no lugar da palavra, e, como palavra, também para as letras úteis convém perguntar o que elas significam exatamente.
As letras úteis não são nem seriam as letras belas, na literatura, mas a preparação, se não ao exercício do poder, certamente as funções administrativas do governo.
A progressiva transformação da sabedoria em cultura, isto é, em conhecimento erudito em assimilação da tradição com