PEDAGOGIA
Na filosofia, a formação do educador ainda era feita de forma precária, o que se deu por conta própria, a liberdade de aprofundar e desvendar sobre assuntos que ainda se tinha uma determinada dúvida. Essa formação tinha duplo caráter de dimensões distintas, um de competência de dimensão técnica (que tem a ideia de neutralidade do campo de educação) e outro de dimensão política (que tem a ideia de militância como indispensável para o trabalho educativo). Tendo assim, também a competência de dimensão ética que esta relacionada com a competência do educador e profissional. Essas dimensões apesar de serem distintas, estão ligadas por serem um objeto central de reflexão, que tem a ideia da articulação entre o dever, o saber, o poder e o querer, que tem como necessidade a recuperação do consenso como suporte da política.
Essas dimensões são conectadas a dialética que é um movimento que se dá por conter mais de duas respostas, como mostra o filme “O clube do imperador”, onde demonstra de formar clara uma dimensão sendo associada à outra, em diversas partes do filme. Exemplo dessas conexões é o professor William Hundert que estabelece ordem e domínio em sala de aula, ensinando aos alunos lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos, sendo assim, relacionados à dimensão política, pelo educador obter poder (ordem) em sala de aula e ao mesmo tempo por atuar em classe mostrando o seu conhecimento de forma competente e segura, no caso, a dimensão ética. Somando essas dimensões exemplificadas, pode se dizer que ambas são uma mistura da dimensão técnica que é a neutralidade na área da educação.
O educador para que ocupe o lugar que merece na organização social, tem como competência respeitar a verdade do conhecimento e dar valor as atitudes que são exigidas de um professor com a intencionalidade do gesto educativo, obtendo a liberdade e o poder de direcionamento de seu trabalho. E foi nessa competência que o