Pedagogia
Devemos concordar que não é raro ouvimos que “lugar de estudante é na sala de aula e não na rua, fazendo passeata” como o que aconteceu no governo Collor de Melo. Ou ouvimos “estudante estuda, não faz política”, mas é claro que ouvimos o contrário. “Os estudantes estão alienados, não se interessam por política”. Esse trecho retirado do Livro “Convite a Filosofia” da intelectual brasileira Marilena Chauí, servira como uma das bases das minhas futuras analises.
Deixarei uma pergunta no ar: Qual é o verdadeiro lugar para o estudante? Na sala de aula ou na rua fazendo passeata? Copiar e ouvir explicações de professores ou brigar pelos seus direitos como cidadãos?
Primeiramente devemos olhar calmamente e criticamente para o corpo discente do nosso enorme pais, como disse certa vez o ilustre filosofo suíço Jean Jacques Rousseau, a criança nasce pura e a nossa sociedade a corrompe. A sociedade faz com que os adolescentes saiam das salas de aulas e sigam em direção a política, mas de qual política estamos falando? Você caro leitor deve estar respondendo: Mas é claro que estamos falando da política dos três poderes, nos qual elegemos as pessoas que lutaram pelos nossos desejos. Mas posso muito bem estar me referindo a outras políticas: O grêmio estudantil se enquadraria perfeitamente nessa discussão, mas todos nos sabemos que atualmente a política escolar do grêmio estudantil vem perdendo espaço. As idéias de política estudadas e fundamentadas nos primórdios da filosofia e da sociedade foram totalmente distorcidas, pois hoje eleição é negocio, antes era uma coisa democrática, votar era exercer a cidadania, hoje é como ir comprar um pacote de arroz em um mercado qualquer. Tenho uma leve impressão que atualmente não se investe em educação por causa da eleição, pois o povo não desenvolvendo seu senso critico é