Pedagogia Tradicional, Nova e Tecnicista
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Pedagogia Tradicional A pedagogia tradicional ou sistemas nacionais de ensino inspirou-se no princípio de que a educação é direito de todos e dever do Estado. O direito de todos era determinando pela nova classe que consolidara no poder: a burguesia e trata-se de construir uma sociedade democrática para superar a situação de opressão do antigo regime e para isso queria implantar uma sociedade fundada no contrato social livre e era necessário vencer a barreira da ignorância, essa barreira seria vencida através do ensino, a marginalidade é identificada com a ignorância. A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade. Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente. O mestre-escola será o artífice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos. A referida escola, além de não conseguir realizar seu desiderato de universalização (nem todos nela ingressavam e mesmo os que ingressavam nem sempre eram bem sucedidos) ainda teve de curvar-se ante o fato de que nem todos os bem sucedidos e se ajustavam ao tipo de sociedade que se queria consolidar. Pedagogia Nova ou Escolanovismo. A pedagogia nova surgiu no fim do século XIX, segundo essa nova pedagogia a marginalidade deixa de ser vista predominantemente sob o ângulo da ignorância, isto é, o não domínio de conhecimentos. Segundo essa nova teoria, a marginalidade deixa de ser vista predominantemente sob o ângulo da ignorância, isto é, o não domínio de conhecimentos. O marginalizado já não é, propriamente, o ignorante, mas o rejeitado, os representantes da pedagogia nova passaram a estudar as crianças “anormais” a conclusão foi que cada indivíduo é único. Portanto, a marginalidade não pode ser