Saúde Coletiva e Individual
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Teorias da Educação
São José, 05 de setembro de 2014
No ensino de Enfermagem, segundo pesquisas, três teorias de educação manifestam-se em nossa história: a pedagogia da Escola Tradicional, a pedagogia de Escola Tecnicista e a pedagogia da Escola Crítica, veremos a seguir um breve estudo acerca de cada uma delas:
A Pedagogia da Escola Tradicional
Durante o período colonial, o ensino da enfermagem inexistia, mas o ensino informal manifestava-se pelo empirismo através dos seus executores pajés, curandeiros, jesuítas, dentre outros.
As doenças pestilências eram entendidas como “castigo divino” e tratadas de forma caritativa, objetivando a assistência espiritual e a salvação da alma. A concepção religiosa, que dominou a enfermagem por muito tempo, valorizava o aspecto caritativo e de auto-sacrificio, necessário à salvação eterna.
A pedagogia proposta pelos jesuítas, portanto, era de caráter tradicional humanística, estava desvinculada da realidade dos índios, reproduzia o conversadorismo cultural, refletindo assim, a nossa subserviência aos valores da Metrópole.
No início da República, surgiram as primeiras tentativas de profissionalização da Enfermagem, das quais resultaram as Escolas Alfredo Pinto (1890) e a da Cruz Vermelha Brasileira (1916). Em 1923, foi criada a Escola “padrão” Ana Néri, num processo de transposição do modelo americano, criada com base no “modelo vocacional nightingaleano”, mantendo, portanto, a ênfase nos aspectos morais e na rigidez disciplinar.
Nesse período, os primeiros trinta anos do regime republicano, segundo Reis Filho, Lourenço Filho e Azevedo, Ghiraldeli (1987, p. 85), “representaram um período de formação e consolidação da Pedagogia Tradicional Brasileira. As teorias pedagógicas pestalozzianas e herbatianas, mescladas com princípios positivistas, se acomodaram com os procedimentos pedagógicos até então vigentes,