Pedagogia Queer
Grupo 10
Introdução
A Pedagogia QUEER (termo originário do idioma inglês, que refere-se à homossexualidade) baseia-se, principalmente, na ideia de igualdade entre gêneros e total rejeição de rótulos, classificações e enquadramentos. Seguindo esta linha, deve-se educar para a igualdade, para a diversidade e respeito às diferenças, acima de tudo.
Nesse sentido, deve-se trabalhar questões como e tolerância às diferenças desde cedo, desenvolvendo trabalhos e dinâmicas que despertem nas crianças noções de empatia, solidariedade e respeito ao próximo.
A Pedagogia QUEER foi desenvolvida no final dos anos 80 e traduzindo para o nosso idioma, significa Pedagogia do Estranho. Ela concentra questões de gênero e sexualidade no processo educacional, inclui indivíduos considerados fora do padrão e destrói visões pragmáticas. Encara a identidade como algo complexo, não fixa e não cabe em categorias. O maior foco dessa ideologia é a sua oposição à norma binária que preestabelece formas de viver o corpo, a sexualidade e as performances cotidianas. Logo, ela inclui indivíduos que não querem se encaixar em categorias fixas, que preferem se posicionar de uma maneira própria, e ao mesmo tempo demonstra que as identidades são compostas por vários fatores que influenciam nas relações de poder sexual e de gênero.
Nessa perspectiva, a Pedagogia QUEER significa a problematização das questões sexuais e de gênero como ponto de partida, não adota uma postura de politicamente correta, mas apreende que existem diversas formas de se viver a sexualidade e o gênero. De fato, com as novas relações e famílias instituídas a escola deve ter como objetivo acolher e trabalhar com essa diversidade, orientando e favorecendo oportunidades de diálogo e aceitação dos diferentes grupos bem como dar meios de afirmar a participação de todas as famílias, independente de sua constituição.
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