PEDAGOGIA QUEER: UMA POLÍTICA PÓS-IDENTITÁRIA PARA A EDUCAÇÃO.
Jean Carlos Barbosa dos Santos. 1
Resumo: Este artigo tem como objetivo refletir sobre os resultados de uma sequência didática desenvolvida numa escola pública do Município de Conceição do Jacuípe, dialogando com o filme Sociedade dos Poetas Mortos, onde procuramos compreensão e busca de novas possibilidades pedagógicas, que nos permitam atuar numa perspectiva de respeito, que possa pensar os sujeitos da educação fora dos limites impostos por um determinado conjunto de regras ditado por um segmento social, em um dado momento. Assim potencializar os alunos desta instituição para uma melhor interação com o seu meio social.
Palavras - Chaves: Teoria Queer – Sexualidade - Artes - Ensino.
INTRODUÇÃO
Estados Unidos 1959 chega a tradicional Escola Preparatória Welton Academy, o novo Professor Keating com a contratação respaldada no fato ser ex-aluno da instituição, portanto, o Professor estaria incumbido para dar procedência à formação promovida pela escola. Contudo o Professor em questão escapa das normas regulatórias estabelecidas pela sociedade e que a escola segue a risca dentro da ótica da normatização social. Ao deixar de lado os dogmas e os modelos normalizadores aplicados a educação, incentivando os alunos a pensarem por si mesmos, cria um choque com a ortodoxa e conservadora alta hierarquia do colégio.
Antes de embarcarmos nesta viagem com o tema Pedagogia Queer: Uma política pós-identitária para a educação, precisamos aguçar nossas percepções acerca do mundo, como que fizemos ao analisar o filme Sociedade dos Poetas Mortos e, as peripécias do Prof. Keating. È o gosto pela arte de ousar, pelo novo, pelo extraordinário, pelo diferente que nos inspira a lançar novos voos que possa abrir caminhos, no qual nos inquietemos pelo desejo de compreensão e busca de novas possibilidades pedagógicas, que nos permitam atuar numa