O modo como as teorias da educação se posicionam em relação a marginalidade, pode ser classificados em dois grupos, onde procuram explicar a marginalidade partindo das relações entre educação e sociedade .Um grupo e formado pelos que entendem a educação com ferramenta para a superação da marginalidade. E outro que acredita ser a educação um instrumento de discriminação social. As Teorias não-criticas A pedagogia tradicional A pedagogia tradicional, começa sua organização inspirada no principio de que a educação è um direito de todos e um dever do estado, este principio se dá por causa dos interesses da nova classe que estava se consolidando no poder; a burguesia. Nesta sociedade acredita-se que a marginalidade é decorrente da ignorância, pois só é marginalizada a pessoa que não é esclarecida, assim a escola é encarada como uma forma de solucionar este problema, que deve ampliar a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados e sistematizados. Esta teoria da educação e esta escola vão receber muitas criticas, pois não consegue seu objetivo de universalização, e também pelo fato de que nem todos os bem sucedidos se enquadravam no tipo de sociedade que queria se formar. A pedagogia nova. A pedagogia nova surgiu da reformulação da escola tradicional, esta pedagogia nova ficou conhecida como “escolanovismo”. A teoria da escola nova acredita que a marginalidade não é ignorância, mas o rejeitado (essa idéia se da visto que muitos pedagogos esta teoria preocupavam se com os “anormais”). A partir deste conceito de marginalidade a “escolanovismo” vai defender um tratamento diferenciado, onde o ensino é individualizado, pois “descobre-se” que cada individuo é único. Assim para resolver o problema da marginalidade a escola terá um papel de equalização social. Para conseguir este tratamento diferencial é necessário reformular a escola. Portanto a escola nova deverá agrupar aos alunos segundo as áreas de interesses. O papel