Pecuaria
A suinocultura moderna se destaca por altos índices de produtividade. A taxa de reposição de machos deve ser muito bem planejada e executada para minimizar o atraso genético, sendo ao mesmo tempo, compatível com a máxima produção de sêmen, contribuindo para a viabilização econômica da criação de suínos. Não se pode esquecer de que a taxa de reposição de fêmeas também é muito importante.
Uma das mais importantes características de todos os seres vivos é o processo reprodutivo, podendo-se dizer que o valor primordial de qualquer animal doméstico depende de sua capacidade reprodutiva.
A maximização da eficiência reprodutiva nas fêmeas suínas é conseqüência do conhecimento dos mecanismos envolvidos na manifestação do cio e no estabelecimento da prenhêz, relacionados a um bom manejo.
O objetivo principal desse boletim é realizar uma revisão de literatura sobre o manejo da cobrição da suinocultura e os aspectos fisiológicos envolvidos.
2 CICLO ESTRAL NAS FÊMEAS SUÍNAS
O cio ou estro é um fenômeno fisiológico, periódico, próprio das fêmeas, que se caracteriza pela manifestação externa de uma cadeia de eventos que ocorrem no trato genital feminino, sendo este período propício à recepção do macho e provável fertilização.
Em suínos, o cio ocorre regularmente durante todo o ano e a estacionalidade é discreta.
1 Aluna do curso de graduação em Zootecnia da Universidade Federal de Lavras/UFLA.
2 Professor adjunto do Departamento de Medicina Veterinária/DMV Universidade Federal de Lavras/UFLA Cx. P.
3 Doutoranda em Produção de Suínos da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG.
Embora a técnica de diagnóstico de estro seja bastante simples de ser realizada, a precisão na sua execução é de fundamental importância, pois será o ponto de partida para a determinação do momento exato da inseminação. Vários fatores podem influenciar na eficiência do diagnóstico do estro, tais como: presença do macho, instalações, época do ano e manejo.
2.1 Fases do ciclo estral