PECEQUILO, Cristina S. As relações bilaterais Brasil-Estados Unidos (1989-2008): As três fases contemporâneas, Revista Nueva Sociedad, 2008.

1235 palavras 5 páginas
Munique Costa Crespo
Fernanda Nanci-8º Período
Resenha RI do Brasil

Resenha do texto:
PECEQUILO, Cristina S. As relações bilaterais Brasil-Estados Unidos (1989-2008): As três fases contemporâneas, Revista Nueva Sociedad, 2008.

Segundo Pecequilo as relações bilaterais Brasil- Estados Unidos sofreram transformação ao longo dos anos. Desde 1989 até 2008 o relacionamento entre os países é descrito pela autora por três fases contemporâneas: alinhamento, autonomia e diálogo estratégico.
O período em que Pecequilo descreve como a fase do alinhamento percorre o ano de 1989 até 1998. O vínculo dos dois países era de “aliança especial que alterna patrões de pragmatismo e autoritarismo”, premissa do bilateralismo iniciada por Barão do Rio Branco em 1902 mantida até 1961 pelo governo de Getúlio Vargas e metade do governo de Juscelino Kubitschek. A relação Brasil- Estados Unidos “se baseava na barganha e no desenvolvimento autônomo”, isto é, acreditava-se que a relação do Brasil com as políticas norte-americanas traria benefícios imediatos ao país (PECEQUILO, 2008, p.87).
A política externa independente iniciada no governo de Jânio Quadros e João Goulart faz surgir uma visão de autonomia no Brasil que passa a perceber os EUA com qualquer outra parceria, ou seja, o Brasil começa a buscar diversificar suas parcerias através do multilateralismo, globalismo, terceiro-mundismo e relações Sul- Sul. Essa postura se manteve entre o período de 1961-1964, 1967- 1989 e da redemocratização. Nesses períodos de iniciativa autônoma brasileira, no qual era baseado na visão “Brasil grande potência”, influencia as relações Brasil-EUA sofrendo certo distanciamento entre 1970-1980 devido às preocupações do contexto de Guerra Fria. Como consequência o Brasil passa a sofrer pressões políticas em 1980 pelos EUA, governado por Ronald Reagan, que fez das preocupações norte- americanas se tornarem ofensivas frente ao Brasil através de sanções e isolamento.
Nesse sentido o Brasil durante

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