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Nasceu em uma família de fortes raízes artísticas. Era filho de Pierre Le Gros, o Velho, também escultor, com quem se iniciou na arte, e de Jeanne, a primeira esposa de seu pai, filha do escultor Gaspard Marsy.5 Várias fontes do século XIX dão seu nascimento em 1656, e discordam em algumas outras datas.6 7 8 Com três anos perdeu a mãe. Convencido de que o desenho era fundamental para uma carreira bem sucedida, o Velho fez o filho tomar lições com Jean Le Pautre, seu parente. Também manteve contato com os seus parentes maternos, os escultores Gaspard e Balthazard Marsy, de quem recebeu instrução, e de quem herdou o atelier aos quinze anos. Ingressou na Academia Real de Pintura e Escultura e em 1690 conquistou o Prêmio de Roma, sendo enviado à Itália para aperfeiçoamento, estabelecendo-se nas dependências da Academia da França em Roma.9 10 Ali realizou uma cópia de uma estátua antiga de Vetúria, a mãe de Coriolano, então exposta na Villa Medici,5 que suscitou viva polêmica quando finalmente foi exposta no Jardim das Tulherias, muitos anos depois de sua realização.10 11 Uma carta do diretor da academia, Matthieu de La Teulière, registra que era tido como excelente aluno.12
Em 1695 foi realizado um concurso pelos jesuítas para a elaboração da estátua de Santo Inácio de Loyola em sua capela na Igreja de Jesus. Le Gros submeteu um projeto e saiu-se vencedor, e quando o resultado da votação foi publicado ele foi carregado em triunfo pelas ruas pelos estudantes da academia francesa.
Le Gros havia casado uma primeira vez em 1701 com Marie Petit mas, ela logo falecendo, em 1704 casou-se novamente com Marie Charlotte, filha de René-Antoine Houasse, diretor da Academia da França em Roma, e através do enlace se tornou cunhado de Nicolas Coustou, outro conhecido escultor, e tio de Giovanni Paolo Pannini e Nicolas Vleughels, diretor da Academia da França em Roma entre 1725 e 1737 e um dos mais bem sucedidos intermediários entre esta instituição