Pe. Vieira
Em 1633, um ano antes de se ordenar, estreia na igreja da Conceição na Bahia, com o sermão: " Maria, Rosa Mística". ". Em 1634 foi ordenado e lecionou Teologia no mesmo Colégio em que se formou. Em 1641 embarcou para Portugal, onde veio a ser pregador régio, conselheiro e embaixador de D. João IV. Ele foi embaixador junto à França e à Holanda, e em Roma. Em 1649 sofreu pressão do Santo Ofício. Em 1652, foi transferido para as missões jesuíticas do Maranhão, e aí começa a pregar e batalhar em defesa da liberdade dos índios contra os colonos escravocratas. Em 1654, ele retorna à metrópole e em 1655, obtida a Lei da Liberdade dos Índios, volta ao Maranhão. Em 1661, criticado pelos colonos, expulso do Maranhão com outros jesuítas, volta a Lisboa. Em 1665, é preso pela Inquisição, por acreditar na ressurreição de D. João e profetizar em Portugal o Quinto Império. Em 1669 parte para Roma, onde retoma a carreira de um orador notável , no Vaticano e nos saraus literários da Rainha Cristina da Suécia, de quem foi confessor. De volta a Portugal em 1675, iniciou, pouco depois, em 1679, a edição de seus Sermões Completos. Em 1681 volta ao Brasil, definitivamente. Foi comprometido com o irmão, Vieira Ravasco, e o sobrinho, no crime do alcaide-mor da Bahia, porém, se reabilita. Os Sermões continuaram a ser publicados em Lisboa; O êxito de escritor compensa as suas “decepções” como homen público. Faleceu com 89 anos, no Colégio dos Jesuítas em que estudou e começou sua extraordinária vida de intelectual, de pregador e de cidadão do mundo.
Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória,
Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e