CONSTRUINDO UM SISTEMA DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: ATIVIDADES, ESTRUTURA E MÉTRICAS Autoria: Paulo Luiz de Andrade Coutinho, Telma Longanezi, José Vitor Bomtempo, Felipe Martins Alves Pereira RESUMO A adoção de um sistema de gestão da inovação (SGI) é uma decisão estratégica da organização. O desenho e a implantação desse sistema são influenciados por diferentes fatores: objetivos da firma, produtos fabricados, processos empregados, tamanho e estrutura da organização, e mesmo o setor em que atua. Este trabalho busca discutir quais as atividades que deveriam compor o SGI, como deveria ser estruturado e que métricas poderiam ser empregadas. O sistema proposto é comparado com o SGI de uma empresa petroquímica brasileira. A partir da comparação, propõem-se medidas que poderiam aprimorar o processo de inovação da referida empresa. 1. INTRODUÇÃO No âmbito da empresa, inicia-se hoje a discussão quanto à oportunidade/necessidade da implantação de sistemas formais de gestão da inovação. Mesmo paises, começam a estabelecer normas de certificação de PD&I visando identificar organizações de excelência para melhor direcionar os recursos governamentais para a atividade. Busca-se aqui discutir que atividades deveriam compor um sistema de gestão da inovação na firma, como ele deveria ser estruturado e quais as métricas que poderiam ser empregadas. As atividades são identificadas a partir da análise de um PDCA (planejar / desenvolver / controlar / avaliar) aplicado ao processo de inovação. A estrutura é avaliada a partir das práticas organizacionais mais empregadas na indústria. As métricas têm por base o emprego do “balanced score card”. O sistema proposto é comparado com o sistema de inovação existente (não formalizado) de uma empresa petroquímica brasileira. A partir da comparação efetuada é possível propor medidas que poderiam levar a uma maior eficiência no processo de inovação da referida empresa. Este trabalho é composto por mais cinco seções além da presente. A