Pcp1
No dia 27/08/2011 foram realizados quatro ensaios tipo Jominy, nos aços ABNT 1045, ABNT 8640, ABNT 5160 e ABNT VC131, para avaliar a temperabilidade dos mesmos, isto é, a capacidade que o aço tem de transferir a têmpera de sua periferia para o núcleo. Segue abaixo o Gráfico 01 contendo as leituras de dureza adquiridas com auxilio de um durômetro de bancada, em escala Rokcwell C, dos materiais testados:
Gráfico 01 – Leituras de Dureza Hrc dos Metais.
A localização dos pontos de medição informados no eixo horizontal do Gráfico 01 é determinada pela norma ASTM A255, conforme disposto na Tabela 01 abaixo:
Tabela 01 – Posição dos Pontos de Medição conforme Norma Posição de Medição | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | Medida relação ao Topo | 0 | 1/16” | 1/8” | 3/16” | 1/4" | 5/16” | 5/8” | 15/16” | 1.1/4” | 1.9/16” |
Analisando os dados obtidos, pode-se perceber a influência dos elementos de liga existentes em cada metal quanto a sua temperabilidade e endurecibilidade. No caso do aço ABNT 1045, devido ao médio teor de carbono de sua composição (0,45%), o mesmo apresentou boa endurecibilidade com o processo de têmpera, com pico de 60 Hrc no ponto 0 (topo de resfriamento). Porém existe uma nítida deficiência na sua temperabilidade, devido principalmente à falta de outros elementos de liga (exceto Manganês, cujo teor é de 0,75%), o que faz com que sua dureza decresça a níveis inferiores à 40 Hrc já no ponto 4, localizado à 1/4" (ou 6,35mm) da superfície de referencia. Analisando o aço ABNT 8640, pode-se verificar nitidamente a influencia que o teor de carbono (0,40% C) exerce sobre a endurecibilidade dos aços, pois com a diferença de 0,05% na quantidade deste elemento de liga em relação ao aço ABNT 1045 (0,45% C), sua dureza não ultrapassou 57 Hrc, contra 60 Hrc, encontrado no anterior.
No caso do aço ABNT 8640, a presença de 0,70% de Níquel confere ao aço maior penetração de