PCNS
Novas Orientações Pedagógicas sobre os Saberes Históricos Escolares
Os saberes históricos escolares não são resultados da diminuição ou vulgarizar do saber acadêmico de referencia. Ou seja, não são uma combinação simples entre conteúdos e métodos de ensino. Para se compreender e agir de modo específico do saber histórico escolar é necessário não só o exame das relações entre historiografia (saber de referencia) e ensino, mas também considerar as condições em que este saber vem vendo sendo produzido e divulgado. Entre outras palavras, importa se questionar em que situação se encontra o saber histórico escolar como é constituído por quem? Para quem? E por quem? Quando e onde é ensinado Sob que critérios e estratégias e os planos para atingir determinados objetivos. Para sabermos que sujeitos históricos estão formando e queremos formar no futuro.
Nesse sentido, o que os currículos e programas – oficiais ou não – propõem como conteúdo para ser trabalhado é resultado, de um lado, de uma operação complexa que envolve um conjunto de elemento teórico-metodológicos de dimensões da realidade social e, de outro, de uma operação, não menos complexa que é a de selecionar dentre as inúmeras alternativas do conhecimento acumulado, aqueles que melhor possa atender as finalidades sociais de um determinado momento histórico que houve das sociedades e aos sujeitos de aprendizagem.
Esse caráter politico e social do qual revestem os processos de elaboração dos currículos e programas escolares requer algumas considerações a respeito das finalidades que ora damos atribuição a essa proposta em questão, uma vez que essas também fruto de uma construção social.
Desde o século XIX, quando no mundo ocidental, os Estados Nacionais se constituíram sob a forma como os conhecemos hoje, que se tem atribuído ao ensino de história a função social de fornecer ás novas gerações os elementos constitutivos da memória histórica da nação, e as representações