PCN RESUMO

No início dos PCNS destaca-se a relação entre o ensino da História sagrada e da História Profana no Brasil, onde notamos uma vantagem da história sagrada sobre a profana por esta já fazer parte desde o começo dos currículos nas escolas, observamos que mesmo com a intenção das políticas educacionais de eliminar a História Sagrada e afirmar a Profana, percebe-se ainda um evidente predomínio da primeira sobre a segunda. Sendo estas duas correntes teóricas, protagonistas desse período marcado por propostas sobre a disciplina de história, sobre como seria o seu papel na formação do currículo dos alunos, e, sua contribuição para educação, alternada entre momentos sociais, políticos e ideológicos conduzidos sobre a influência do governo e da igreja; a transformação que a História como disciplina sofre nesse momento não fora suficiente para aferir a disciplina de história o seu valor real, ela acaba sendo secundarizada, e até desvalorizada servindo em certas ocasiões apenas como complemento de outras disciplinas, e naquele tempo histórico, acaba sendo reduzida a um ensino de memorização e repetição de textos nos métodos utilizados em salas de aula.
Porém estas transformações não estagnaram, com a abolição da escravatura, a implantação da república, a busca de racionalização, relações de trabalho e o processo migratório, sugiram novos desafios políticos e a educação elementar ganha força. Assim o regime republicano amparado pelo nacionalismo patriótico, busca a inserção do espírito cívico, onde a escola seria responsável por eliminar o analfabetismo, efetuar a moralização do povo e assimilar uma ideologia nacionalista e elitista.
Na construção curricular, a reelaboração de conteúdos definem as disciplinas escolares, dividindo-se em dois grupos, aqueles que desejavam disciplinas mais científicas, técnicas e práticas e aqueles que desejavam disciplinas formadoras do espírito, ou seja, as literárias. Através dessa disputa, as disciplinas escolares alcançam a autonomia,