resumo pcn
No inicio da década de 80 até os dias atuais, o ensino de Língua Portuguesa tem sido o centro da discussão acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação no Brasil.
O problema encontrado no ensino fundamental, sendo o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar e a questão da leitura e escrita. As evidências do fracasso escolar apontam a necessidade da reestruturação do ensino de Língua Portuguesa, tendo como objetivo encontrar formas para garantir que realmente ocorra a aprendizagem da leitura e da escrita.
Nos últimos dez anos quase todas as redes da educação pública desenvolveu na forma de reorientação curricular ou de projetos na formação dos professores em serviço, revisando as praticas tradicionais de alfabetização inicial e de ensino da Língua Portuguesa.
O conhecimento disponível nos anos 60 levava a buscar no aluno a causa do fracasso na escola. Pensava-se que os alunos que fracassavam devia necessitar algo, sendo necessário compensar esse déficit para que assim pudessem aprender. No início dos anos 80, os educadores procuravam entender o fracasso, buscando analisar a forma de “como se ensina” e buscavam descrever “como se aprende”. Tiveram um grande impacto com os trabalhos que relatavam os resultados das investigações, principalmente a psicogênese da língua escrita. Trabalhos estes que ajudaram a entender aspectos importantes do processo de aprendizagem da leitura e escrita.
Foi permitido descobrir as razões pelas quais as crianças que vinham de famílias mais favorecidas pareciam ter muito mais desenvolturas nas demandas escolares que as das famílias menos favorecidas. Puderam observar também que as crianças não chegavam à escola sem nenhum conhecimento.
Com essas investigações também puderam compreender que a alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, e para que o aluno aprenda a ler e escrever ele precisa construir um conhecimento de natureza cultural.
As condições atuais do ensino não