Resumo do pcn
Até a LDB de 1961 só havia aula de Ciências Naturais nas duas últimas séries do antigo ginásio. O cenário escolar era dominado pelo ensino tradicional, as aulas eram baseadas na transmissão de informações tendo como recurso didático exclusivo o livro didático e a transmissão na lousa. O conhecimento científico era considerado um saber neutro e a verdade científica era tida como inquestionável.
As propostas para mudança no ensino de ciências estavam voltadas para a necessidade de o currículo corresponder às mudanças do conhecimento científico. A preocupação em acrescentar atividades práticas começou a ter presença marcante em projetos de ensino e na formação de professores. O novo objetivo fundamental de ciências passou a ser dar condições ao aluno vivenciar o método científico, levantando hipóteses, testando, e as abandonando quando preciso, trabalhando de forma a redescobrir conhecimentos.
Muitas escolas achavam que só o laboratório poderia mudar o ensino de ciências, mas com o decorrer dos anos os professores perceberam que só a experimentação, sem uma atitude investigativa mais ampla, não garante a aprendizagem dos conhecimentos científicos.
Com a industrialização acelerada, a cada dia se agravou mais os problemas sociais e ambientais associados a nova forma de produção e os problemas relativos ao meio ambiente e à saúde começaram a ter presença nos currículos de ciências naturais. Com isso nasceu uma nova tendência chamada “Ciência, tecnologia e Sociedade” (CTS) que aborda a problemática do dia-a-dia dentro de sala de aula. Na educação contemporânea, o ensino de Ciências naturais é uma das áreas que pode construir a relação humana e natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária. É cada vez mais usada a dinâmica do dia-a-dia, explicando situações vivenciadas pelos alunos para compreender a sociedade e a natureza, favorecendo o desenvolvimento da postura reflexiva e