Pay back
É o tempo entre o investimento inicial e o lucro líquido acumulado se iguala ao valor investido.
Há o período de recuperação, que é o tempo necessário para que as receitas recuperem o valor do investimento. O Pay Back é indicado para ambientes de risco elevado.
Critério de Aceitação:
Se o período de pay back for menor que o período de máximo aceitável de recuperação, o projeto será aceito.
Se o período de pay back for maior que o período de máximo aceitável de recuperação, o projeto será rejeitado
Desvantagens:
Não ter em conta os cash flows do período após a recuperação, desaconselhável para projetos de longa duração.
Também valoriza fluxos de diferentes períodos, antes ou depois do PB.
Vantagens
De fácil compreensão.
Fornece visão de grau de liquidez e risco
Adequado a projetos de risco elevado e com vida limitada
É utilizado para saber a liquidez e o grau de risco do projeto.
Exemplos:
Algebricamente tem-se: *
Sendo:
* PR= Período de Recuperação * CFt= Cash-Flow total no ano t * Io= Cash-Flow do investimento Inicial
Nota: Admite-se que em cada ano os fluxos se distribuem regularmente ao longo do mesmo.
No caso dos fluxos de caixa anuais serem iguais, pode-se determinar o PR pelo quociente entre o I e um CF anual.
Exemplo: João deseja comprar um computador para desenvolver sites, um computador com todos os recursos e softwares devidamente licenciados sairá no valor de R$3.000,00. João já tem 10 contratos de sites confirmados todos no valor de R$600,00 cada. Se João leva 1 mês para fazer um site e recebe o pagamento na entrega do mesmo, ele terá reembolsado o valor investido no computador na entrega do 5º site que seria ao final do 5º mês.
Payback= R$3.000,00 = 5 meses
O payback simples não leva em consideração a taxa de juros, nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem sempre os fluxos esperados são constantes. João poderia receber os R$600,00 do primeiro site em duas vezes.