Èmile durheim
Discutiu o fato de que na sociedade moderna, a divisão do trabalho deve ser bem maior do que antes. Numa linha de produção, um trabalhador não precisa saber de todo o processo de fabricação do produto, apenas da parte que lhe foi confe-rida, gerando assim, uma dependência muito gran-de.
Uma de suas filo-sofias dizia que a socie-dade é mais do que a so-ma de suas partes. Ele focava no estudo dos “fatos sociais”, termo que usou para descrever os fenômenos que não estão limitados apenas a uma pessoa. Os fatos sociais nascem dentro de ações individuais, porém são explicadas por outros fatos sociais, como por exemplo, a região onde a sociedade está submetida. Logo, as pessoas se educam sendo influenciadas pelos valores da sociedade onde vivem.
Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para isso, deve-se atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Tudo o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Uma sociedade sem regras claras – para Dukheim, um “estado de anomia” –, sem valores, sem limites leva o ser humano ao desespero. Por esses motivos, Durkheim se dedicou ao estudo da criminalidade, do suicídio e da religião.
Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social (1893); Regras do método sociológico (1895); O