Pavimentação
1.1 Detalhamento da Seção
Materiais de base, sub-base e reforço do subleito são classificados segundo seu comportamento frente aos esforços em: materiais granulares e solos, materiais estabilizados quimicamente ou cimentados, e materiais asfálticos. Abaixo os perfis e materiais utilizadas nas camadas.
1.2 Base e Sub-base
Conforme os cálculos aqui apresentados, encontramos que nossa camada de base deve conter uma espessura de 10cm e nossa sub-base 17cm, onde vamos utilizar o mesmo material para ambas, sendo esse brita graduada simples.
1.2.1 Brita Graduada Simples
A brita graduada simples é um dos materiais granulares mais largamente utilizados no país como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Consiste em um material com distribuição granulométrica bem-graduada, com diâmetro máximo dos agregados não excedendo a 38mm e finos entre 3 e 9% (passante na peneira Nº 200), que confere um bom intertravamento do esqueleto sólido e uma boa resistência. Os agregados são comumente derivados de rochas britadas e devem tipicamente atender aos seguintes requisitos: sanidade dos agregados graúdos ≤ 15% e miúdos ≤ 18%, abrasão Los angeles LA ≤ 50% e equivalente areia EA > 40% (material passante na peneira Nº 4), lamelaridade ≤ 20%.
O transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do material em pista é feita normalmente por vibroacabadora ou motoniveladora. A compactação é feita por rolos de pneus e/ou lisos, com vibração ou não.
1.3 Reforço do Subleito
Tendo como base os cálculos, adotamos uma camada de subleito de 11cm, adotando a mistura de solo-brita com granulometria descontínua.
1.3.1 Solo-Brita com Granulometria Descontínua
Para a mistura de solo-brita o solo não deve apresentar teor de matéria orgânica. A brita deverá ser obtida de agregado pétreo britado e deverá ter as como características uma porcentagem passando na peneira de 19 mm (3/4”) igual a 100% e porcentagem de perda no ensaio de abrasão Los Angeles igual ou