Níveis de Biossegurança
Os níveis de biossegurança recomendados para os organismos da seção VII (Resumo dos Agentes) representam as condições nas quais o agente pode ser manuseado com segurança. O diretor do laboratório é o responsável pela avaliação dos riscos e pela aplicação adequada dos níveis de biossegurança recomendados. Geralmente, o trabalho com agentes desconhecidos deve ser conduzido em um nível de biossegurança recomendado pela seção VII. Práticas mais (ou menos) rígidas poderão ser adotadas quando temos uma informação específica disponível que possa sugerir a virulência, a patogenicidade, os padrões de resistência aos antibióticos e às vacinas e a disponibilidade de tratamento ou outros fatores significativamente alterados.
Nível de Biossegurança 1: As práticas, os equipamentos de segurança e o projeto das instalações são apropriados para o treinamento educacional secundário ou para o treinamento de técnicos e de professores de técnicas laboratoriais. Esse conjunto também é utilizado em outros laboratórios onde é realizado o trabalho com cepas definidas e caracterizadas de microorganismos viáveis, conhecidos por não causarem doenças em homens adultos e sadios. O Bacillus subtilis, o Naegleria gruberi, o vírus da Hepatite canina infecciosa e os organismos livres sob as Diretrizes do NIH de DNA Recombinantes são exemplos de microorganismos que preenchem todos os requisitos descritos. Muitos agentes que geralmente não estão associados a processos patológicos em homens são, entretanto, patógenos oportunos que podem causar uma infecção em jovens, idosos e indivíduos imunosupressivos ou imunodeprimidos. As