Pauperismo

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O problema da pobreza se concentrava em tono de dois termos estreitamente relacionados: pauperismo e economia política.

Embora abordemos separadamente o impacto de ambos sobre a consciência moderna, eles formaram parte de um todo indivisível:
A descoberta da sociedade.

O maior número de pobres não se encontrava nos países áridos ou entre as nações bárbaras, mas naquelas mais férteis e mais civilizadas.

Ortes, um economista italiano pronunciava que a riqueza de uma nação corresponde à sua população, e a sua miséria corresponde à sua riqueza. (1774)

O fato, porém, era que a prosperidade estava bem próxima, uma prosperidade de proporções gigantescas, que estava destinada a tornar-se uma nova forma de vida não apenas para uma nação, mas para toda a humanidade.

Para os economistas, isto foi singularmente infeliz, pois todo o seus sistema teórico foi construído durante esse espaço de "anormalidade", quando uma tremenda ascensão no comércio e na produção se fez acompanhar de um enorme aumento da miséria humana.

Por outro lado, já não se tratava mais de uma sociedade sernifeudal, porém de uma semicomercial, cujos membros representativos favoreciam o trabalho por ele mesmo e não podiam mais aceitar nem a perspectiva medieval de que a pobreza não era um problema, nem a opinião do cercador bem-sucedido de que os desempregados eram apenas pessoas capazes preguiçosas.

A partir dessa época, as opiniões sobre o pauperismo começaram a refletir uma concepção filosófica.
As opiniões sobre os pobres espelhavam cada vez mais as perspectivas em relação à existência como um todo.

Ao perceber que o pauperismo estava se tornando uma realidade incomoda na Inglaterra, os projetistas sociais da época começaram a considerar formas para que a pobreza fosse trabalhada a favor da economia do pais.

De uma maneira em que o pauperismo fosse rentável para a sociedade economicamente favorecida, sendo assim, vários planos utópicos surgiram a fim de modificar a

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