Paulo E O Imp Rio

RESUMO DO TEXTO: “PAULO E O IMPÉRIO” de Richard A. Horsley.
São Paulo, Editora PAULUS, 2004. pp. 141 a 247

Por

André R. Fonseca

Resumo apresentado em cumprimento às exigências da disciplina Cartas Paulinas do Curso de Bacharel em Teologia, ministrada pelo prof. Macharetti.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA CARIOCA
JUNHO
2014
HORSLEY, Richard A. Paulo e o Império. São Paulo, Paulus, 2004. pp. 141-247

O Evangelho contra-imperial de Paulo será a temática central dos capítulos finais do livro. O terceiro capítulo tem como base e ponto de partida a releitura de termos ambíguos como fé por lealdade, a "shalom" judaica por "eirene" da "pax" romana. Esquecem-se todos os panos de fundo judaicos, a esperança de um renovo da descendência de Jessé para ser rei restaurador de um povo exilado para promover a contextualização anacrônica e absurda de um marxismo no primeiro século. O autor propõe, também, a releitura de termos sempre entendidos como "transcendentes" como poderes e governo (relacionados a satanás, pecado, morte etc) para uma "terrestrialização" de todo o pensamento, bem como propôs Antônio Granchi, até que tudo o que reste seja o materialismo, retira-se a esperança escatológica do Evangelho de Jesus Cristo como sempre foi para dar lugar à boa nova marxista. A paz, a igualdade, a justiça cumprir-se-ão por meio de Marx, o novo Salvador. Enquanto o autor tenta convencer o leitor de que o evangelho de salvação deve ser visto como um evangelho nêmeses do evangelho imperial, sorrateiramente, na verdade, o que ele deseja é que brilhe o evangelho marxista!
Em seu delírio de querer colocar Deus de cabeça para baixo, ou destroná-lo, como queira, chega-se ao cúmulo de propor a releitura da parousia como termo meramente político! O retorno do Senhor será para destruir as autoridades imperiais e não para salvar ninguém de nada transcende a esse mundinho Granchiano.
Na página 184 Paulo é acusado de hipocrisia e deslealdade, caso Rm. 13