Paulo Freire
Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,1 tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.2
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades como Harvard, Cambridge e OxfordBiografia[editar | editar código-fonte]
Escultura em Estocolmo, Suécia. Paulo Freire (segundo da esquerda para a direita) aparece ao lado de outras seis personalidades internacionais, entre elas Pablo Neruda e Mao Tsé-Tung.
Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando,