PAULO FREIRE

Antes de tudo na visão do autor temos que ter uma apreensão pela realidade do educando, e temos na figura específica um homem do campo com uma consciência ingênua da realidade sem alfabetização apenas com a sua cultura local, tendo apenas seu trabalho diário sem a percepção do mundo ao seu redor. Na alfabetização destas pessoas têm que haver respeito pela sua cultura, estas pessoas tem apenas um conhecimento oral que os limita. Nos como educadores temos que transformar esta realidade não transferindo conhecimento e sim transformando esta consciência simples em uma consciência critica dando ferramentas para que este homem do campo amplie seu conhecimento, transformando sua realidade, alfabetizando e dando noções de cidadania mostrando seu papel social e político na sociedade levando ele a reflexão ampla, de tudo que acontece ao seu redor podendo ele decidir pelo seu futuro. E cabe a nós educadores, criar mecanismos de ensino dinâmicos que possam se adaptar a diversas realidades encontradas, não nos limitando a um ensino engessado e elitizado que prioriza a ideologia dominante, mostrar nossa posição política e desenvolver um ensino progressista que crie um ciclo em suas comunidades para que destas próprias comunidades possam sair professores, engenheiros, poetas, artistas ou apenas cidadãos com consciência critica do seu papel social. Na figura específica da situação dois, temos uma mulher que adquiriu esta consciência critica e conhecimento formal e a informação mais importante que ela é da própria comunidade fruto deste ciclo de ensino progressista, portanto, conhece os problemas, as dificuldades e a linguagem cultural da região, que facilita no desenvolvimento de projetos que busque não apenas alfabetizar e sim aguçar o censo critico na comunidade, para que não fique apenas em teorias