Paulo Freire did
O livro está estruturado em três capítulos, dentro dos quais o autor enumera e explica vinte e sete saberes mais que fundamentais – obrigatórios – na formação docente e na reflexão sobre a prática educativa, principalmente a progressista.
Capítulo 1
Não há docência sem deiscência
Devo deixar claro que, embora seja meu interesse central considerar neste texto saberes.
Que me parecem indispensáveis à prática docente de educadoras ou educadores críticos,
Progressistas, alguns deles são igualmente necessários a educadores conservadores. São
Saberes demandados pela prática educativa em si mesma, qualquer que seja a opção.
Política do educador ou educadora.
Na continuidade da leitura vai cabendo ao leitor ou leitora o exercício de perceber se
Este ou aquele saber referido corresponde à natureza da prática progressista ou
Conservadora ou se, pelo contrário, é exigência da prática educativa mesma.
Independentemente de sua cor política ou ideológica. Por outro lado, devo sublinhar.
Que, de forma não sistemática, tenho me referido a alguns desses saberes em trabalhos.
Anteriores. Estou convencido, porém, é legítimo acrescentar, da importância de uma.
Reflexão como esta quando penso a formação docente e a prática educativo-crítica.
O ato de cozinhar, por exemplo, supõe alguns saberes concernentes ao uso do fogão,
Como acendê-lo, como equilibra par mais, para menos, a chama, como lidar com certos riscos mesmo remotos de incêndio, como harmonizar os diferentes temperos numa síntese gostosa e atraente. A prática de cozinhar vai preparando o novato, ratificando alguns daqueles saberes, retificando outros, e vai possibilitando que ele vire cozinheiro.
A prática de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes como o do domínio do barco, das partes que compõe me da função de cada uma delas, comoo conhecimento dos ventos, de sua força, de sua direção, os ventos e as velas, a posição das velas, o papel do motor e da