Paulo Coelho. Como é? Ainda não o conhece? Pois bem, com licença! Deixe-me apresentá-lo.
Por Auriene Girão Nogueira
Vivendo numa época de banalidades diversas; “andam confundindo” LITERATURA com literatice. Não é necessário ser um crítico literário consagrado para constatar a falta de cuidado estético em todas – isso mesmo – todas as narrativas do ‘escrevedor’, por assim dizer, Paulo Coelho. Basta abrir as páginas de seus livretos e lá estão escancaradas as aberrações inconcebíveis numa verdadeira obra literária.
Escrevedor, aventureiro das palavras; seu método é todo pautado no lugar-comum, o famoso clichê. O vazio literário se faz presente em todos os caminhos que se deseje trilhar: o método, a linguagem, bem como a temática abordada. Sendo assim, não pode fazer parte da literatura brasileira; afinal é tão-somente um exímio contador de estorietas místicas sempre fadadas a oferecer uma solução mágica aos problemas da humanidade. Em verdade, sua obra não passa de auto-ajuda; aliás, tal gênero constitui campeão de vendas em escala mundial, devido, possivelmente ao ‘mal do século’- depressão – doença que acomete milhões de pessoas.
Acresce que, vender muito não significa ser bom, absolutamente. Se assim o fosse Zezé de Camargo & Luciano, Luan Santana e afins não seriam intragáveis; e sim melhores que Oswaldo Montenegro e Chico Buarque de Holanda, por exemplo.
Após meses de leitura, pena cumprida com a tinta da indignação, concluí a leitura de ‘O Alquimista’, confesso; acabrunhada que experimentei enjoos de toda sorte, cujo arrependimento só não veio devido à vontade de fazer justiça ao ‘mestre dos magos’, Paulo Coelho. O fantástico da narrativa é enfadonhamente linear e desprovido de caracteres imprescindíveis ao texto literário, ao passo que sua sintaxe é grosseiramente primária. A profundidade do enredo é pífia, literatice de auto-ajuda conforme se mencionou em expediente acima.
A mídia e seu público mediano ou..., o rotula como escritor