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Com 22% da população mundial, a China é o país mais populoso do mundo. Em fins de 1998, a população chinesa era de 1.248.100.000 habitantes, sem incluir a da Região Administrativa Especial de Hong Kong, de Macau e da Província de Taiwan. A média da densidade populacional da China é de 130 hab/km2, com distribuição desequilibrada, pois no litoral leste alcança mais de 400, nas regiões centrais, mais de 200 e no noroeste, menos de 10. Em 1949, momento da fundação da Nova China, a população continental do país era de 541.670.000 habitantes. Mas, com a estabilidade social,o desenvolvimento produtivo e a melhoria das condições médicas e higiênicas, junto com a falta de consciência sobre a importância de controle do crescimento demográfico, a população aumentou rapidamente e em 1969, atingindo 806.710.000 pessoas. A partir do início dos anos 70, o Governo começou tendo em conta de que o rápido crescimento demográfico impedia o desenvolvimento sócio-econômico e causava grandes dificuldades a emprego, moradia, transporte e tratamento médico. Dada a pressão sofrida pelos recursos da terra, florestas e águas, se não controlassem eficientemente o rápido crescimento demográfico, seria inevitável, nos decênios futuros, um empobrecimento do ambiente e isto sem dúvida afetaria as condições fundamentais da vida bem como o desenvolvimento sócio-econômico sustentável. De acordo com a situação básica da China e com a finalidade de impulsionar o desenvolvimento coordenado da população, economia, sociedade, recursos e meio ambiente, o Governo decidiu introduzir uma política de planificação familiar, ou seja, controle do nascimento demográfico e elevação do nível qualitativo populacional. Isto possibilitou uma gradual diminuição da natalidade a cada ano. A taxa de natalidade diminui de 34,11 por 1000 em 1969 para 16,03 por 1000 em 1998, enquanto a taxa de crescimento vegetativo passou de 26,08 por 1000 em 1969 para 4,53 por 1000 em 1998. A China cumpriu basicamente a transição