Paul klee
O nome é uma junção de “bauen” (“para construir”, em alemão) e “haus” (“casa”). Foi uma escola de artes fundada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius, em Weimar, Alemanha, que unificou disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial. Ela revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, definidas pela função do objeto – um visual “clean”. A escola foi fechada por Adolf Hitler em 1933.
• Interligação com todo tipo de arte, até as consideradas“inferiores”, como cerâmica, tecelagem e marcenaria. • Uso de novos materiais pré-fabricados. • Simplificação dos volumes, geometrização das formas e predomínio de linhas retas. • Paredes lisas e, geralmente, brancas, abolindo a decoração. • Coberturas planas, transformadas em terraços. • Amplas janelas, em fita, ou fachadas de vidro. • Abolição das paredes internas (como nos lofts).
Pouca gente se interessou inicialmente em se formar como tecelão pela Bauhaus. Os rapazes enxergavam a tecelagem como uma tarefa feminina e as moças dos anos 20 estavam começando o processo de emancipação feminina e não queriam estar ligadas a atividades consideradas exclusivas de mulheres. Foi a única mulher que lecionava na Bauhaus, Gunda Stölzl, que estruturou o ateliê. Um dos professores dessa especialização em tecelagem era o artista plástico Paul Klee, principalmente quanto à arte da estamparia. No começo apenas 22 alunos se interessaram na especialização têxtil, mas depois da exposição anual da instituição em 1923, com os elogios de Walter Gropius, o número de alunos aumentou para 114. Os teares eram ocupados principalmente por tecidos para decoração e tapeçaria. A produção de roupas foi inexpressiva. Isso se explica porque a produção da Bauhaus era focada na produção industrial em grande escala e só depois da segunda guerra que o prêt-à-porter se estabeleceu amplamente no mercado. Os grandes legados do ateliê têxtil foram tecidos tecnológicos e as estampas em formas abstratas.