A filosofia Patrística nasceu do séc. I até VIII, no período da idade media, quando a igreja era detentora de poderes políticos e coercivos na sociedade. Aconteceu que, o grande império romano foi conquistado pelos bárbaros europeus e então sugiram os desafios gerados pelo conflito entra a religião do Império Bizantino e a famigerada filosófica greco-romana. Sendo assim, o principal objetivo da filosofia patrística era encontrar um concílio entre a fé e a razão. A patrística procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprias da filosofia grega. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica. Ela tem esse nome porque os seus principais pensadores eram os chamados "Pais da igreja", dentre os quais destacam-se Justino, Tertualiano, Atenágonas, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo, Isido de Servilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio.Para atingir seu difícil objetivo, o pensamento patrístico levou ao conhecimento das pessoas os conceitos de criação do mundo, concepção do pecado, apocalipse, consciência moral, livre arbítrio, etc. Se apegavam na necessidade de defender a fé cristã perante os pagão e converte-los. O principal ideal deixado para a filosofia foi a criação do conceito de dogma, uma verdade inquestionável irrefutável, para defender os princípios cristãos, sequenciando na separação das ideias divinas, a fé e do conhecimento humano a razão. Assim, cada assunto seria tratado devidamente no âmbito de sua natureza, fosse ela física ou espiritual. A patrística procurou conciliar as verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento próprias da filosofia grega.