patologias da audição
CARACTERÍSTICAS/ CAUSA ACHADOS AUDIOLÓGICOS
1. Atresia de conduto Devido a hiperplasia da pele do M.A.E em reação à inflamação crônica ou formação de exostose (proliferação anormal das células do periósteo) ou ainda malformações congênitas (formação de um diafragma membranoso/ósseo no M.A.E) ÁUDIO.: Perda auditiva condutiva de grau leve a moderado
LOGO.: normal ou levemente alterada.
IMITÂNCIO.: não é possível.
2. Otite média aguda Hiperemia e edema da mucosa da orelha média em conseqüência de infecção na rinofaringe. Pode haver progressão com aparecimento de secreção e efusão da caixa timpânica, impedindo a livre transmissão das ondas sonoras. È um processo limitado que deve regredir após tratamento e quando regride, os achados voltam às condições de normalidade, deixando de indicar uma perda condutiva.
Imitâncio.: não é possível (sente muita dor).
3. Otite média secretora Persistência de coleção líquida na orelha média, pode ser mais fluida (serosa) ou mais espessa (mucóide). Comum em crianças até 6 anos e tem como prováveis causas a disfunção tubária, hipertrofia das adenóides, fenda palatina, rinofaringite, etc. Áudio.: Perda auditiva condutiva de grau leve a moderado.
Logo.: normal.
Imitâncio.: tímpano. tipo “B” ou “C” e ausência de reflexos.
4. O. M crônica supurativa não colesteatomatosa Perfuração timpânica localizada geralmente na parte tensa da M.T. Otorréia intermitente e presença de hipoacusia que pode estar acompanhada de zumbido. Se houver freqüência de crises supurativas pode causar timpanosclerose ou placas de fibrose impedindo a movimentação da cadeia ossicular normalmente e agravando a perda. Áudio.: o tamanho e a localização da perfuração irá determinar o grau de perda auditiva condutiva
Logo.: normal.
Imitâncio.: não é possível (perfuração).
5. O. M crônica colesteatomatosa Cisto epidermóide na orelha média com caráter invasivo e cuja matriz secreta enzimas que favorecem a disseminação do colesteatoma. Pode ser