Deficiência Auditiva
1 - Introdução
Este trabalho tem como objetivo conceituar a deficiência visual, bem como demonstrar seu processo histórico na humanidade e estatísticas sociais que envolvem a sociedade atualmente. Também é de suma importância a informação sobre o processo de ensino aprendizagem no âmbito escolar, suas particularidades e cuidados necessários para que a criança deficiente visual tenha as mesmas condições de desenvolvimento que uma criança deficiente. Além disso, abordaremos a legislação para deficientes, especificamente a lei que resguarda os deficientes visuais.
2 - História da Deficiência Visual
A história da deficiência visual na humanidade é comum a todos os tipos de deficiências. Os conceitos foram evoluindo conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes momentos históricos. Deficiência visual significa uma perda de visual que, mesmo após correção, prejudica o desempenho educacional da criança. O termo inclui tanto crianças cegas como com visão subnormal. Alguns autores brasileiros também adotam definições semelhantes (MELO, 1986; NABEIRO, 1992). Nesse ponto já é possível identificar algumas diferenças: enquanto alguns consideram que as pessoas cegas e pessoas com baixa visão sejam deficientes visuais, outras encaram esses termos como referentes a diferentes populações (CORN e KOENIG, 1996). As preocupações de cunho educacional em relação às pessoas cegas, surgiram no século XVI, com Girolìnea Cardono – Médico Italiano – que testou a possibilidade de algum aprendizado de leitura através do tato. Peter Pontamos, Fleming (cego) e o padre Lara Terzi escreveram os primeiros livros sobre a educação das pessoas cegas. A partir de então, as ideias difundidas vão ganhando força até que no século XVIII, surge em Paris a primeira escola para cegos. Nela Hauy exercita sua invenção – Um sistema de leitura em alto relevo com letras em caracteres comuns.