patologia
DESCRIÇÃO - Doença infecto-contagiosa, crônica, curável, causada pelo bacilo de Hansen. Esse bacilo é capaz de infectar grande número de pessoas, mas poucos adoecem, devido a sua baixa patogenicidade. O poder imunogênico do bacilo é responsável pelo alto potencial incapacitante da hanseníase, propriedade essa que permite afirmar que o bacilo é de alta infectividade.
DEFINIÇÃO DE CASO - Um caso de hanseníase, definido pela OMS, é uma pessoa que apresenta um ou mais dos critérios listados a seguir, com ou sem história epidemiológica e que requer tratamento quimioterápico específico: Lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; espessamento de nervo(s) periférico(os), acompanhado de alteração sensibilidade; e baciloscopia positiva para bacilo de Hansen. (Obs; a baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico de hanseníase).
SINONÍMIA - Mal de Hansen; antigamente a doença era conhecida como lepra.
AGENTE ETIOLÓGICO - Bacilo álcool-ácido resistente, intracelular obrigatório, denominado bacilo de hansen ou Mycobacterium leprae.
RESERVATÓRIO - O homem é reconhecido como única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados.
MODO DE TRANSMISSÃO - Contato íntimo e prolongado com pacientes bacilíferos não tratados.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO - Em média 5 anos, podendo ir de meses a mais de 10 anos.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE - Os pacientes multi-bacilares podem transmitir hanseníase, antes de iniciar o tratamento específico. A primeira dose de rifampicina é capaz de eliminar as cepas viáveis do bacilo de Hansen em até 99,99% da carga bacilar de um indivíduo.
COMPLICAÇÕES - Quando o diagnóstico é precoce e o tratamento quimioterápico do paciente é adequadamente seguido, com orientações de auto-cuidado para prevenir incapacidades, geralmente, a hanseníase não deixa sequelas e ou complicações.
DIAGNÓSTICO - Clínico, baseado na definição de caso. A baciloscopia e a histopatologia podem ser