patman - participação e teoria democrática
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA
LES 0269 - TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS PÚBLICAS APLICADAS À GESTÃO AMBIENTAL
Discentes: Ana Paula Zanibão Ariane Silveira
Júlia Belloni Garcia
Lais Jimenez
Wesley Santos
Resumo referente ao texto selecionado de "Participação e Teoria Democrática" de
Carole Pateman, com contribuições do professor
I
No final da década de 1960, foi possível detectar uma maior utilização popular do termo "participação", em decorrência de uma onda de reivindicações, principalmente por parte de estudantes, que aclamavam por novas áreas de participação na educação superior, e de grupos que almeijavam à implementação de seus direitos. Tais questionamentos, portanto, criaram uma necessidade de se estudar a posição da participação no contexto do modelo de democracia atual. Pensadores modernos, tal como Joseph Schumpeter (1961), afirmam que duas características confirmam os motivos pelos quais a participação das pessoas na democracia deve ser limitada. A primeira delas está relacionada à urgência de revisar drasticamente as propostas dos teóricos clássicos, que pregavam a máxima participação popular. A segunda, por sua vez, demonstra preocupação com o sistema político e os pré-requisitos essenciais para a manutenção da estabilidade, o que leva a conceber uma democracia de baixa intensidade participativa. Tal resposta nasce também associada à sociologia política e à emergência de Estados totalitários mobilizando massas consideráveis, o que leva associar participação não com democracia, mas com autoritarismo. Dessa forma, embora a democracia enquanto governo do povo (máxima participação popular) seja um ideal, há dúvidas, posta em evidência em nome da ciência social, que parecem ter sido levantadas quanto à possibilidade de se