Patch Adams
O filme “Patch Adams, o amor é contagioso, dirigido por Tom Shadyac, no ano de 1998, é um exemplo de humanismo, o filme mostra de uma maneira otimista e emocionante como podemos mudar a visão das pessoas diante da dificuldade, tirando reflexões e valores que muitas vezes ficam esquecidos pela falta de humanismo dos profissionais.
O longa metragem conta a história de Hunter Adams (Robin Williams), que em 1969, após tentar se suicidar, se interna por vontade própria em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico pelo dom para poder ajudar as pessoas. Ao sair da instituição ele entra na faculdade de medicina. Seus métodos “diferentes” causam primeiramente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos os colegas, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo do curso, apesar de ele ser o primeiro da turma. O filme conta com cenas engraçadas e com citações que nos fazem questionar “a vida” e aquilo que chamamos de “poder”.
“Se você tratar uma doença, você ganha ou você perde. Se você tratar uma pessoa, eu garanto você vai ganhar, não importa o resultado…”, essa é uma das falas que mais me tocou.
Devemos, portanto, olhar a diante e fugir do senso comum e prático do dia a dia, um olhar, um bom dia, um sorriso fazem toda diferença dentro de uma equipe, tratar as pessoas não apenas como clientes/pacientes. Não somos máquinas e as crianças do filme transparecem muito o que todos nós queremos de fato para a vida: consideração, respeito e amor que contagie. Ser gente que cuida de gente, ser vida que se preocupa com outras vidas.