Pastoral
Na verdade, a sua mãe, apesar de contar somente com a instrução primária, tinha como grande paixão a literatura, sentimento que transmitiu ao filho Rómulo, assim batizado em honra do protagonista de um drama lido num folhetim de jornal.
Criança precoce, aos 5 anos escreve os primeiros poemas e aos 10 decide completar "Os Lusíadas" de Camões. No entanto, a par desta inclinação flagrante para as letras, quando, entra para o liceu Gil Vicente, toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse, que se vai intensificando com o passar dos anos e se torna predominante no seu último ano de liceu.
Este factor será decisivo para a escolha do caminho a tomar no ano seguinte, aquando da entrada na Universidade, pois, embora a literatura o tenha acompanhado durante toda a sua vida, não se mostrav
Acabou, no Porto o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a atividade de professor.
Pedra Filosofal e Lágrima de Preta são dois dos seus mais célebres poemas. Encontra-se colaboração da sua autoria na rubrica Panorama Científico do semanário Mundo Literário1 (1946-1948).
Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.
A data do seu nascimento foi adotada em Portugal, em 1996, como Dia Nacional da Cultura Científica.2
Teve dois filhos, Frederico de Carvalho, também formado em Ciências, e Cristina Carvalho, escritora (esta última do seu segundo matrimónio, com a escritora Natália Nunes).
Jaz no Jazigo dos Escritores Portugueses, no Talhão dos Artistas do Cemitério dos