Pastor e finanças
Este é um tema muito amplo que pode tomar grandes proporções, várias vertentes, porém gostaria de me deter mais em uma área da vida do pastor, principalmente do novo pastor, que tenho observado e compartilhado com alguns destes. Refiro-me a questão do sustento financeiro e suporte para a família, porque qualquer pessoa que visa desenvolver uma carreira, e se prepara para exercê-la, precisa se sustentar e cuidar de sua família. Saber que a família está bem e que nada lhes falta, dá uma grande tranqüilidade e capacidade de cuidar e se concentrar na tarefa a ser cumprida.
Porém, no caso do pastor, parece que esta preocupação não é bem aceita pelos membros das igrejas, pois acreditam ser obrigação do pastor apenas cuidar dos assuntos espirituais da comunidade, e que o seu pão de cada dia, é pão espiritual, é maná do céu entre outras idéias absurdas que ouvimos por aí. Certamente cremos que os chamados para o ministério são sustentados por Deus, porém assim como todos os membros da igreja também são sustentados por Deus que em sua misericórdia e graça, dá ou provê a todos o pão de cada dia.
Tenho escutado conselhos e testemunhos de pastores antigos, que depois de muitos anos de ministério, estão feridos, cansados, e até mesmo desiludidos. Uma grande parte deles aconselha o jovem pastor a não depender financeiramente da igreja, mas ter uma fonte de renda por fora, um emprego, de preferência um concursado, por causa da estabilidade e do bom salário. Por outro lado, pastores novos e antigos, em busca de um sustento mais efetivo, migram entre as instituições das mais diversas denominações.
Considerando que somos Batistas, temos nossos princípios que são fundamentados na Palavra de Deus, não fomos influenciados por nenhum sistema de hierarquia ou ideologia externo ao conteúdo bíblico , ao contrário disto, gozamos de uma extraordinária liberdade, posto que estamos alicerçados em Cristo, a