O artigo tem por objetivo apresentar algumas reflexões sobre a centralidade da família na política de assistente social, destacando especificamente a mudança de paradigma ocorrida na assistente social como um direito.
Alguns estudiosos fizeram observações sobre a família e também sobre a família brasileira, no mundo desde a sua origem até os dias atuais.Foram observadas muitas alterações, separações, divórcios, recasamentos, tipos de arranjos familiares, havendo assim a necessidade de Leis e mudanças em relação a União Consensuais.
No decorrer da história aconteceram muitas mudanças dentro da família e também da sua relação com a sociedade.
Felipe Aires(1981) faz comparação entre família medieval e moderna, inicialmente aborda sobre sociedade tradicional européia, que tinha por prioridade a transmissão de valores e conhecimento a fim de socializar as crianças , que não era tão controladas pelas famílias.A troca afetiva era feita por pessoas que tinha a possibilidade de se manifestar livremente.
A partir do séc XVI ,assistiu um processo de nuclearização da família, onde cada membro começa a querer mais privacidade alterando o ambiente . A diluição dos relacionamentos conjugais.Mais somente a partir do séc XIX a família pai, mãe, filhos, tudo se dividiu dentro do ambiente familiar.
Uma visão do estudioso (Gilden 1993), é relatar a transformação das relações afetivo-sexuais ,uma reelaboração da intimidade do homem e da mulher.Ele relata que houve uma ruptura do poderio masculino dentro do relacionamento,mas não aceita a enfase do individualismo como um valor egoista e desagregador.Mas sim que a importancia do individiualismo colabora para reconstrução das solidariedades sociais, na autonomia e interdependencia.Levanta novamente a questão sobre as consequencias do individualismo na vida moderna.
Autores da sociologia como Weber(1989),Durkein(1995), também voltaram a olhar para o individualismo.Para Weber o individualismo leva a sugestão, reflexão, com base religiosa.
Para Durkein deu vez ao individuo ser singular e autonomo.Os críticos do individualismo referem que este é o