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Logo ao lado de "Casa Grande e Senzala", de Gilberto Freyre, é imprescindível estar "Raízes do Brasil", de Sérgio Buarque de Holanda.
Sérgio Buarque foi um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, autor de uma obra colossal, que procura dar conta da tradição colonial brasileira, do surgimento da idéia de nação durante o Império, e da modernização do país a partir da República.
A atuação intelectual de Sérgio Buarque não se restringiu apenas à História. Ele também foi sociólogo, jornalista e um de nossos maiores críticos literários, um dos primeiros a noticiar e a apoiar os Modernistas ( Mario de Andrade, Guilherme de Almeida, Rubens Borba de Moraes...) de 1922. Sérgio Buarque falava seis idiomas, estudou no exterior e foi convidado para ministrar cursos sobre história e cultura brasileira nas mais importantes universidades da Europa e dos Estados Unidos. Cultuado, sua obra é objeto de estudos e propiciou teses de pós-graduação nos mais renomados centro acadêmicos.
Biografia
Jornalista, sociólogo e historiador brasileiro nascido em São Paulo, que tentou interpretar o Brasil, sua estrutura social e política, a partir das raízes históricas nacionais. Antes de se tornar historiador e escrever, foi jornalista e tornou-se amigo dos principais representantes do Modernismo, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e passou a escrever em revistas ligadas ao movimento. Além disso, trabalhou em agências de notícias internacionais e diversos órgãos da imprensa brasileira, como o “Jornal do Brasil” e a “Folha de S. Paulo”, durante muitos anos da sua vida.
Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em 1921 e participou ativamente do Movimento Modernista (1922). Formou-se em Direito (1925), pela extinta Universidade do Brasil, mas continuou exercendo o jornalismo e chegou a ser correspondente internacional dos Diários Associados, na Europa. Entrou em contato com o movimento modernista europeu, conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e